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Desemprego em Portugal desceu para 6,1% até junho por causa do verão

Quantidade de postos de trabalho criados eleva-se para 54,7 mil, principalmente no segmento de prestação de serviços. Setores de hospedagem e restauração em destaque.

O ambiente econômico encontra-se instável. Entretanto, o mercado laboral atravessa um período favorável, também impulsionado pela proximidade do verão. No segundo trimestre deste ano, a taxa de desocupação em Portugal declinou para 6,1%. E foi assinalado um acréscimo de 54,7 mil empregos no país, sobretudo no segmento dos serviços, conforme informado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A estimativa da taxa de desocupação alcançou 6,1%, cifra 1,1 ponto percentual (p.p.) abaixo do primeiro trimestre de 2023 e superior em 0,4 p.p. ao segundo trimestre de 2022”, aponta o INE no comunicado divulgado nesta quarta-feira, dia 9 de agosto.

No que concerne à população ocupada (quase 5 milhões de indivíduos), verificou-se um aumento de 1,1% (54,7 mil) em relação ao trimestre anterior e um incremento de 1,6% (77,6 mil) em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, ademais de indicarem. Importa salientar que esses dados trimestrais do emprego em Portugal não incorporam os efeitos sazonais no mercado laboral, desconsiderando, portanto, a geração de empregos estimulada pela aproximação do verão – que se evidencia claramente.

Ao analisar os postos de trabalho gerados entre abril e junho, é notório que a maior parte surgiu no setor dos serviços (aproximadamente 30 mil dos 54 mil novos empregos). E, dentro dos serviços, foram criadas quase 10 mil vagas na área de hospedagem e restauração, e cerca de 9,0 mil nas atividades de transporte, revelam os dados.

Esses dados insinuam, portanto, que a atividade turística e a proximidade com o verão contribuíram para a geração de empregos sazonais, bem como de contratos de trabalho menos estáveis.

Apesar disso, incentivaram a redução do desemprego no país. Ora, a população desempregada, estimada em 324,5 mil pessoas, diminuiu em 14,7% (55,8 mil) entre abril e junho de 2023 em comparação com o trimestre anterior, porém cresceu em 8,6% (25,7 mil) em relação ao período homólogo.